TOCA FITAS ESPECIAL – Bandas estrangeiras com vocalistas garotas

Primeiramente, gostaria de dizer que aqui falarei sobre bandas, bandas e estrangeiras,  então não me venham com essa de Manu Gavassi, que serão obrigados a andar na prancha sobre um mar de tubarões. Ela só se enquadraria na categoria brasileiros desprezados (Lovers gonna Hate). Esclarecidas as coisas, comecemos.

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Marujos, como está predefinido no título, esta edição especial da sessão TOCA FITAS se trata de bandas em que rapazes tocam, porém tem como vocalistas as garotas. Estas senhoritas que lhes apresentarei dominam suas bandas, sim, suas, pois sem elas, talvez nada seriam. Tratarei de bandas como Paramore, é claro, Hey Monday, obviamente, We are the in Crowd, Best Coast, The Cranberries, e não poderia faltar Joan Jett and The Blackhearts. Existem muitas outras, mas este post sairia maior do que a página inicial, que já é grande.

Não utilizarei de ordem alfabética, pois não saberia se colocar primeiro The Cranberries ou Hey Monday, pois meu celular não identifica o “The” como palavra principal. Iniciemos com Best Coast, porém, em ordem semi-analfabética.

Best Coast – Bethany Cosentino

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A banda americana traz músicas em parte dançantes, e com ritmos e letras um tanto peculiares, o que poderia ser chamada de alternativa, ou de hispter pelas pessoas que gostam de rotular estas coisas que certamente não têm rótulo. Particularmente, gosto de praticamente todas as músicas que conheço, entre elas Crazy for you, Our Deal, Happy, Boyfriend, Dreaming my life away, entre outras.

Não conheço muito bem a vocalista, Bethany, e nem devo, pois tentar saber sobre tudo de artistas é coisa de poser que quer provar ser não-poser, mas sua voz é muito boa. Um tanto aparentando a de uma semi-bêbada cantando em karaokê e tomando mais piña colada com guarda chuvinha do que deveria, para afogar as mágoas. Uma beleza. Poderão comprovar isto assistindo ao clipe de Our Deal, a primeira música da Best Coast que ouvi. O clip tem a participação do rapaz protagonista da série Teen Wolf, o qual não sei o nome, e também da “Wolf girl” do filme Sombras da Noite, a qual sei menos ainda. Uma grande coincidência.

Paramore – Hayley Williams 

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Quem não conhece Paramore? Vieram ao Brasil mais de uma vez, e em nenhuma delas os assisti.

A banda, que já teve 5 integrantes, 4 integrantes, 5 integrantes novamente, e agora só tem 3, após a infeliz saida de Zack e Josh, já está na estrada a anos. Posso dizer que gostava muita mais da banda anteriormente, mas pelo menos Hayley continua em seu posto, e é isso que importa. Minhas músicas preferidas, e talvez as de centenas de pessoas, são That’s wht you get, Brighter,  My heart, Monster, e Playing God. Confesso que passei toda a semana de estréia do clipe de Playing God esperando para que saísse no youtube, o que aconteceu na mesma semana de lançamento de More Than Alive, do The Ready Set, bons tempos. Não me lembro se foi final de 2010 ou em 2011, mas não importa.

Não sei se todos pensam como eu, mas acredito que Playing God foi como um aviso da seguinte saída de Zack e Josh. A música toda fala sobre provocações e “brincar de Deus” querendo mandar em tudo. “Next time you point a finger, I’ll point you to the mirror” (A próxima vez que você apontar um dedo, vou te apontar para o espelho). Além de Playing God, Monster, o primeiro clipe lançado sem o baterista e o guitarrista, de acordo com o Zimmerman, é como uma espécie de libertação da banda. “I’ll stop the whole world from turning into a monster, eating us alive. Don’t you ever wonder how we survived? Well, now that you’re gone the world is ours”. Pois é, Hay, agora o mundo, e Paramore é toda sua.

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Agora assistam Playing God. Hayley com seu sadismo e cabelos rosa, drogando e amarrando aos rapazes, e dando-lhes apenas uma última segunda chance.

Hey Monday – Cassadee Pope

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Felizmente, falarei sobre Hey Monday, uma de minhas bandas favoritas com vocalistas garotas, e que, infelizmente, está estagnada, e talvez nunca volte. E tudo isto teve de ocorrer antes que minha pessoa tivesse assistido a um único show. Vieram ao Brasil este ano abrir o show do NeverShoutNever. So sad.

Comandada pela linda Cass (que por uma ironia da vida é namorada de Rian, baterista da banda All Time Low, outra de que também gosto), a banda tem músicas de diversos tipos. Lentas, rápidas, tristes, todas muito boas, e que me dão vontade de cantar loucamente, o que, é claro, não consigo, pois fazer a voz de Cassadee não é fácil.

Atualmente, Cass segue carreira solo, e orgulhosamente participa da 3ª temporada do The Voice US no Team Blake, e espero fervorosamente que ganhe. Na primeira audição, às cegas, cantou “Torn” de Natalie Imbruglia, uma música que, acredito, todos conhecem, e se não conhecem, deveriam. Ótima escolha, Cass. Nenhuma surpresa, todos os quatro jurados (Adam, do Maroon 5, Christina Aguilera, Cee lo Green, e Blake) se viraram para que ela os escolhesse.

Assistam o video da audição, e o clipe de Homecoming, o primeiro que assisti, quando ainda existia o canal MTV Hits, antes de se tornar VH1 Mega Hits. Cassade incrivelmente jogando seus cabelos sem dor de pescoço. Procurem também as músicas Fall into me, Josey, I don’t wanna dance, enfim, todas. E votem na Cass.

We are the in crowd – Taylor Jardine

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Posso dizer que a única coisa que conheço sobre a banda são as músicas. Procurei o nome da vocalista no Google, e essa é mais uma das bandas de que não estou nem aí para os demais integrantes, contanto que a vocalista tenha uma voz boa, e as músicas sejam boas. É isto. Sobre Taylor, sua voz é incrível. A garota não apenas canta benzinho, mas canta muito bem mesmo, e já cantou com diversos outros artistas, entre eles Alex, também do All Time Low. Esse é um dos motivos pelos quais escutei suas músicas. Vieram também este ano ao Brasil, juntamente com We the kings, infelizmente para um festival da revista Capricho. Mais uma banda que talvez não assista um show antes que acabe.

Tudo bem, pra não ficar esse tratamento evasivo com a banda, lhes contarei um fato de que muitos desconhecem, mas é puramente a verdade.  A banda tem um twitter @WeAreTheInCrowd, e eu já fui seguida por eles há algum tempo atrás, quando ainda não  havia escutado as músicas da banda. É claro, sendo eu, logo ao ver o nome da banda (fuleiramente traduzido por mim como: Nós somos a galera descolada) claramente tirei um sarro, afinal, quem se auto-denomina popular? Por favor. Não imagino porque não me seguem mais. Não faço ideia mesmo.

Bem, este era o fato inédito. Agora assistam ao clipe de Both Sides of the Story. Não foi o primeiro que vi, a música é legal, o clipe nem tão interessante, mas aí vai. Procurem também por Never be what you want, For the win, e Carry me Home.

The Cranberries – Dolores O’Riordan

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Acredito que todos já tenham escutado as músicas Kiss Me e Linger cantadas por Cranberries. Pois é, a música tema de diversos filmes como “Ela é Demais”, e a série Dawson’s Creek, Kiss Me, na verdade é da banda Sixpence None The Richer, mas também fica boa com eles.

A banda The Cranberries é irlandesa, e já está na estrada a mais de 30 anos, pois é. Dolores, além de cantora, musicista de vários instrumentos, ainda é mãe três filhos. Como esta já senhora consegue?

Assistam o clipe de Linger, que além de famosíssima, está presente no filmes Click, como música tema do romance de Adam Sandler e sua esposa.Viva os anos 90.

Joan Jett and The Blackhearts – é claro, Joan Jett

Se quando você ouve falar de Joan Jett já imagina a face de Kristen Stewart, está perdoado. Isso faz parte da grande influência do cinema, e eu passo por esta situação também. Assim como pensar em Todo Mundo Odeia o Chris e imaginar o ator e não o verdadeiro Chris Rock.

Após sair da banda Girl Power “The Runnaway”, onde esteve com Cherie Currie (curioso as duas terem dois nomes com a mesma letra: JJ, CC), Joan juntou-se a The Blackhearts, e lançou sucessos como Bad Reputation, clássico, Do You Wanna Touch Me, totalmente recatado, e I Love Rock ‘n Roll, um hino do rock, que muitas pessoas cantam, e talvez não façam ideia de quem é, assim como acontece com We Will Rock You – Queen.

(Joan says: de boa, só acendendo uma Cherry Bomb.)

Joan fez muito sucesso nos anos 80 e, notavelmente, encerrará este post muito bem, com Bad Reputation, que, não, não é da Avril Lavigne, para todos os que não dão a mínima para sua má reputação. Avante, tripulação!


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